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07.09.18

SAIBA COMO USAR O ‘VOUCHER’ PARA OBTER OS LIVROS ESCOLARES GRÁTIS

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Numa medida inédita em Portugal todos os alunos da rede pública e das escolas com contrato de associação vão obter os manuais escolares gratuitamente, do 1º ao 6º anos. O município de Lisboa associou-se também a esta medida, sendo que os estudantes matriculados no concelho, entre o 7º e o 12º anos, também estão abrangidos.

Saiba como proceder para obter o que precisa.

 

A medida chegará assim a 650 mil alunos e contempla uma mistura de livros novos e reutilizados, atribuídos aleatoriamente. Os encarregados de educação devem inscrever-se plataforma MEGA (ou aplicação móvel Edu Rede Escolar) que está disponível desde o início de Agosto. Mediante o número de identificação fiscal (NIF), é-lhes dado um voucher por cada livro, que poderão levantar em qualquer das livrarias aderentes. Só o encarregado de educação, cujo NIF está associado ao processo do aluno, poderá fazê-lo, para evitar fraudes. Se for pai ou mãe, mas não associado oficialmente ao aluno, não pode.

Na plataforma pode-se registar como encarregado de educação ou como livraria aderente.

Não é necessário estar dependente de uma livraria ou de uma área de residência, sendo os vouchers individuais. Se um livro estiver sem stock numa loja, pode ir a outra em qualquer ponto do país, desde que pertença à rede. O site da plataforma indica-lhe o mapa dos estabelecimentos que aderiram ao projecto.

Caso o encarregado de educação não possa inscrever-se online, basta-lhe dirigir-se à escola onde o aluno já tenha a matrícula feita (sem matrícula oficializada não é possível obter vouchers). A escola dá-lhe o voucher em mão para que possa levantar os manuais. Não estão incluídos os livros de exercícios e restantes materiais de apoio.

O aluno deve preservar os livros e devolvê-los no final do ano. Se não o fizer será sancionado, mas basta devolvê-los para readquirir o direito de os ter. A plataforma nasce também como medida pedagógica e incentivo às boas práticas ecológicas e sociais da política de reutilização.

A MEGA ficará online em permanência como forma de suprir as transferências e outras questões que surjam.  O site esclarece as questões mais frequentes e disponibiliza também uma série de vídeos explicativos, caso prefira.

Tem havido alguns atrasos no processo, por causa de avaliações, renovações de matrículas e confirmação do NIF dos encarregados de educação, mas a tutela diz que o sistema está a funcionar conforme esperado.

Nesta época de regresso às aulas, e com o orçamento encurtado pelos gastos com férias, saiba também como complementar esta estratégia para poupar em material escolar.

24.08.18

PASSE GRATUITO PARA CRIANÇAS

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As crianças até aos 12 anos podem circular na Carris e no Metro, em Lisboa, de forma gratuita, desde que sejam titulares do E. Neste artigo, explicamos-lhe como obter este passe para os seus filhos.

Sabe como obter o passe gratuito para os seus filhos?

 

Existe um cartão Lisboa Viva com o perfil Criança, que permite circular na rede da Carris e Metro de forma gratuita. Para usufruir das vantagens deste cartão, a primeira coisa que tem de fazer é requisitá-lo em qualquer posto de venda do Metro, nos Espaços Cliente Santo Amaro ou Arco do Cego, nos Quiosques Mob Carris ou em qualquer Operador de Transportes da Região de Lisboa. Basta apresentar o cartão do cidadão da criança e preencher uma requisição específica para o efeito, na qual deve indicar que se trata de um pedido para o perfil de Criança.

Para as crianças que têm este cartão, a circulação é gratuita, mas o cartão tem custos. O serviço normal, com levantamento no local em 10 dias úteis, custa 7 euros. Se optar pelo serviço urgente, com levantamento em 24 horas, o custo sobe para 12 euros e o serviço só está disponível nos Espaços Cliente.

No cartão emitido pode ver-se um C maiúsculo no canto superior esquerdo. Com este passe, as crianças podem circular gratuitamente até ao final do mês em que completarem 13 anos. As crianças até aos 4 não precisam de título de transporte. Pode obter aqui mais informações sobre o passe Lisboa Viva Criança.

 

17.08.18

"ESTOU AQUI". PULSEIRAS GRATUITAS PARA LOCALIZAR CRIANÇAS PERDIDAS

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Um novo sistema promete facilitar e agilizar a localização de crianças perdidas durante o Verão através da distribuição gratuita de pulseiras, tornando mais rápido o reencontro com os pais. O programa 'Estou Aqui!' foi apresentado esta quinta-feira.

Um novo sistema promete facilitar e agilizar a localização de crianças perdidas durante o Verão através da distribuição gratuita de pulseiras, tornando “mais rápido” o reencontro com os pais. O programa 'Estou Aqui!' foi apresentado esta quinta-feira pela PSP.

As cinco mil pulseiras podem ser levantadas pelos pais nas esquadras da PSP de todo o país, sendo a ativação do pedido feito através da página da Internet do programa (https://estouaqui.mai.gov.pt/Pages/default.aspx.) com o preenchimento de uma base de dados.

O porta-voz da PSP, comissário Paulo Flor, explicou à Lusa que cada pulseira “é única”, sendo atribuída a cada uma um número diferente, que, apesar de ser percetível, só pode ser lido pela PSP através da base de dados.

Em caso de desaparecimento da criança e através de uma chamada para o 112, serão acionados os mecanismos necessários de comunicação com as forças de segurança, que enviarão para o local do desaparecimento da criança uma patrulha policial.

O porta-voz da PSP adiantou igualmente que as pulseiras se destinam principalmente às crianças nas faixas etárias mais vulneráveis, nomeadamente entre os dois e os cinco anos.

“Se a criança desaparecida tiver uma forma de identificação e se essa identificação estiver na posse da PSP, o processo é mais fácil. Nós garantimos que é uma questão de um minuto entre conseguir identificar a criança através da pulseira e contactar os pais”, sustentou.

As cinco mil pulseiras vão ser distribuídas sobretudo nas áreas metropolitanas de Lisboa, Porto e Setúbal, além dos postos de turismo da PSP do Algarve e junto às praias e zonas turísticas.

12.491 casos de desaparecimento em quatro anos

Entre 2006 e 2010, a PSP registou 12.491 casos de desaparecimento de crianças e adolescentes, sendo a taxa de reaparecimento de 97 por cento. Porém, no caso de crianças até aos 12 anos, a taxa de reaparecimento é de 99 por cento.

A PSP escolheu o Verão para esta iniciativa, que decorre entre início de Julho e 15 de Setembro, uma vez que é nesta altura do ano que as crianças estão mais expostas aos perigos e há mais situações de desaparecimento.

O programa é feito em parceria com a Fundação PT, RFM e UTIS (Unidade de Tecnologias de Informação de Segurança).

 

17.08.18

QUER GARANTIR MANUAIS ESCOLARES GRATUITOS ESTE ANO?

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Quer garantir manuais escolares gratuitos este ano?

 

O novo ano letivo traz um ‘balão de oxigénio’ para muitos pais. Todas os alunos do 1º ciclo (do 1º ao 4º ano) e do 2º ciclo (5º e 6º anos) do ensino público, vão ter direito a manuais escolares gratuitos.

O que interessa aos pais é que haverá diferentes modalidades de distribuição dos manuais gratuitos pelos alunos, dependendo a escolha de cada agrupamento escolar.

  1. Distribuição na escola
    Neste caso, os pais devem deslocar-se à escola dos filhos, onde podem receber diretamente os manuais escolares gratuitos.
     
  2. Distribuição mediante voucher
    Neste caso os encarregados de educação deverão aceder a uma plataforma digital que o Ministério da Educação vai lançar em breve para poderem imprimir o voucher que permitirá levantar os manuais escolares numa livraria. Em alternativa, poderá ser também possível levantar uma requisição de autorização do levantamento dos livros diretamente na escola.

Se o seu filho é um dos alunos abrangidos por este programa de gratuitidade, o conselho é o seguinte: informe-se junto da escola com a maior brevidade para saber qual vai ser a modalidade escolhida, o procedimento e a data de arranque.

Mas atenção, estes livros não vão ser seus para sempre. No final do ano letivo terão de ser devolvidos à escola e em bom estado. A lógica é: poupança, empréstimo e reutilização. Todos ganham.

 

Tirado daqui

27.04.18

NOVAS REGRAS PARA AS MATRÍCULAS

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Novas regras para as matrículas

 

Uma das novas regras vem exigir que o aluno viva com o encarregado de educação. Mas há outras novidades.

 

Acaba de ser publicado em Diário da República o despacho das matrículas para o ano letivo de 2018/2019. Para efeito de matrícula, a residência e o local de trabalho do encarregado de educação só serão considerados quando “o aluno residir efetivamente com a pessoa que é encarregado de educação por delegação, o que deverá ser comprovado mediante os últimos dados relativos à composição do agregado familiar, validados pela Autoridade Tributária”. Esta nova regra aplica-se aos alunos que entram para o pré-escolar e 1.º ciclo ou que mudam de ciclo ou escola, não afetando quem já tem irmãos no estabelecimento de ensino.

Continua a ser possível delegar noutros a função de encarregado de educação. A diferença é que os encarregados de educação têm de provar que o aluno em questão reside na morada apresentada. 

 

Um dos objetivos das novas regras passa por evitar situações como as que acontecem em todos os arranques de ano letivo. Muitas vezes, as famílias apresentam moradas falsas ou de familiares, como os avós, para conseguirem que os filhos fiquem colocados em determinadas escolas, onde a procura é muito superior à oferta de vagas.

Há também novidades em relação às prioridades. Continuam a ter prioridade os alunos com Necessidades Educativas Especiais, bem como aqueles que têm irmãos na mesma escola, e só depois surge a questão das moradas de residência e trabalho. Por outro lado, em caso de empate de dois alunos, os estudantes carenciados, abrangidos pela Ação Social Escolar, passam a ter prioridade relativamente aos restantes residentes.

24.11.17

Manual de Orientação Vocacional - Gratuito

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Ebook do Manual de Orientação Vocacional é um documento prático na área da orientação vocacional. Reúne um conjunto de atividades consistentes para que os profissionais da área psicológica e educacional, bem como os pais/encarregados de educação, adquiram condição suficiente para fazerem o seu atendimento junto dos seus orientandos e educandos. Essas atividades estão inseridas dentro de um método, ou seja, de um processo racional e lógico de orientação vocacional - método Orienta.  Páginas do Ebook: 24 em formato PDF. Poderá fazer download no nosso site em: www.orientacao-vocacional.com

07.11.17

MUDAR DE PAÍS COM CRIANÇAS

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Quando planeamos uma mudança de país surgem milhares dúvidas mas para quem é pai ou mãe há uma questão que se impõe perante todas as outras e implica uma série de outras questões: E as crianças? Como elas vão reagir? Será que se vão adaptar? Conseguirão aprender outra lingua? etc.

De tudo o que li e das experiências pessoais que fui ouvindo um facto parece unânime, independentemente das dificuldades uma mudança de país, de cultura e a aprendizagem de uma nova lingua é quase sempre sentida como positiva, como um acontecimento importante que acrescentou valor nas suas vidas e que lhes deu novas ferramentas.

As crianças reagem à mudança de país de forma diferente consoante a idade, a personalidade e obviamente que têm uma relação directa com a forma como nós pais reagimos.

Quanto mais nova for a criança mais fácil se torna a adaptação. Até aos 3/4 anos de idade mudar de país pode ter pouco impacto na criança uma vez que o seu mundo social se limita aos seus pais, irmãos e família mais próxima. Há no entanto mudanças para as quais devemos estar consciente para melhor responder. Por exemplo há sempre a alteração do espaço fisico, mudança de algumas rotinas, introdução de uma nova lingua e alteração e/ou diminuição das interacções familiares e sociais.
Entre os 4 e 9 anos haverá alguns desafios pois a criança tem uma maior consciência do mundo que a rodeia e é nesta idade que começa a estabelecer as primeiras amizades fora da esfera familiar. Como é a idade dos porquês muitas questões podem surgir e é importante saber responder dando o máximo de segurança possivel. É necessário ter cuidado ao partilhar as nossas angustias ou sentimentos negativos pois nesta idade as crianças absorvem tudo. Se sentirem que nós pais estamos em pânico ou que estamos tristes também elas ficarão em pânico e/ou tristes. Com isto não quero dizer que devemos só falar das coisas boas mas devemos tentar falar dos desafios e de como pensamos ultrapassá-los, por exemplo dizer que irão sentir saudades mas que poderão sempre falar com a familia por telefone ou skype.

É apartir dos 9 anos que a mudança para um outro pais (ou mesmo de cidade) se torna mais complicada. A criança começa a estabelecer fortes laços de amizades que se vão tornando cada vez mais importantes nas suas vidas. É o movimento de independência, é começo da procura da identidade fora do seio familiar. Assim uma mudança pode ser sentida com grande angustia e medo. Claro está que depende muito da personalidade da criança, se é extrovertida ou não, se tem facilidade em fazer novas amizades, a sua curiosidade pelo novo, como reage aos desafios. Para minimizar o impacto é importante envolvê-los no processo de mudança o mais cedo possível e ser o mais honesto e aberto possível.

A adolescência é considerada a idade mais dificil para a mudança de país, podendo existir por parte do adolescente oposição à decisão. Os amigos e a sua rede social tornam-se o centro da sua vida, pelo que a ideia de deixá-los é sentido quase como uma perda de si próprio. É também a idade onde aprovação social é muito importante e por isso o receio de não ser aceite na nova cidade, na nova escola, nos novos grupos é grande. Ser dificil não implica necessariamente que é impossivel, pois os adolescentes tem uma enorme capacidade de compreensão e poderão facilmente, dependendo do que motiva a mudança, entender as razões e estar aberto a essa mudança. Poderão encarar como um grande desafio e até um privilégio ir viver para outro pais. Uma vez mais depende da sua personalidade e da forma como nós pais introduzimos esta decisão.

Deixo algumas dicas, tiradas de vários sites e da experiência própria, para ajudar as crianças e vocês pais aquando da mudança para um novo país.

 

Antes da partida

  • Partilhar com a criança o mais cedo possível a decisão e envolvê-la no processo de mudança, tendo sempre em conta a sua idade. Dar espaço para que possa exprimir o que sente mas nunca deixar a decisão nas suas mãos. É natural que a criança mude de opinião de dia para dia. Um dia pode dizer que está muito contente por ir noutro dizer que não quer ir. Aceitar estas mudanças e tentar lidar de uma forma calma com as alterações de comportamento e humor.
  • Partilhar o máximo sobre o novo país e/ou cidade, por exemplo factos interessantes, locais a visitar, costumes e tradições. No caso de Londres há imensas coisas interessantes, museus, jardins, parques temáticos para visitar. Podemos explorar com elas a história de Inglaterra e do Reino Unido, os reis e rainhas, etc.
  • Procurar saber mais sobre o sistema de ensino, o tipo de escolas e se possível tentar explorar as escolas da área onde irão residir e partilhar isto com a criança. Por exemplo visitar os websites das escolas, quais as disciplinas, as actividades extra-curriculares, etc.
  • Expôr a criança à nova lingua, através de filmes, livros e músicas. No caso do inglês, começar a ver os filmes em inglês e sem legendas ou  matricular em um curso de inglês infantil. Por exemplo para as crianças mais pequenas podemos  pesquisar quais os desenhos animados do país para que a criança se vá familiarizando com os mesmos.
  • Fazer uma lista de contactos dos amigos (emails, telefones, skype) e deixar com estes a nova morada e telefone.
  • Convidar a criança a escolher o que quer levar e se não for possível levar alguma das coisas que escolheu explicar as razões. Se recorrer a um empresa de transportes, levar junto com vocês os objectos mais afectivos, por exemplo o brinquedo favorito ou peluche de estimação.
  • Com crianças pequenas é importante saber se no país ou cidade para onde vão existem os productos alimentares, higiénicos e medicamentos de uso regular. Por exemplo aqui em Londres só se encontra papa Cérelac em lojas portuguesas, a maior parte dos supermercados não vendem.

 

Aquando da chegada

  • Organizar o espaço da criança com ela, tentando, sempre que possível, dispôr os meus objectos e brinquedos que tinham em casa. No caso dos adolescentes deixar estes decorarem o seu novo espaço.
  • Tentar manter as mesmas rotinas especialmente com as crianças mais novas. Não quer dizer que algumas destas rotinas não se venham a alterar com o tempo mas nos primeiros tempos elas são importantes pois transmitem segurança, estabilidade e continuidade.
  • Embora seja uma altura muita atarefada, é importante reservar tempo para explorar a zona de residência, por exemplo ir com elas ao supermercado, ao café, ir ao parque infantil.
  • Assim que puder ir conhecer a escola que irão frequentar e no caso das crianças mais velhas fazer com elas o caminho entre casa e escola várias vezes até que estejam à vontade para o fazerem sozinhas.
  • Logo que possível estabelecer contactos com a familia e amigos que ficaram. Penso que alguns pais por vezes cometem o erro de evitar o contacto com a ideia de que estarão a evitar o sofrimento. É importante que a criança sinta que apesar da distancia não perdeu os amigos nem a familia e que estes continuam a gostar dela e que também sentem saudades. No caso dos adolescentes é importante que tenham uma forma de comunicar com os seus amigos de uma forma mais privada, quer através do seu computador ou telemóvel.

 

Após o período de mudança

  • Incentivar as novas amizades, convidar os novos amigos para ir lá casa ou organizar actividades em conjunto. Com crianças mais novas tentar frequentar os parques-infantis, são um local de excelência para fazer novas amizades. Para crianças mais velha podemos sempre inscrevê-los em actividades extra-curriculares.
  • Se possível fazer uma viagem de regresso e nessa viagem organizar os encontros com a familia amigos.
  • Incentivar as visitas da familia e amigos que ficaram.
  • Evitar o isolamento ou manter contacto exclusivo com pessoas do nosso país de origem. É importante para a integração estabelecer contactos com pessoas locais pois são estas que nos irão transmitir de uma forma mais verdadeira os costumes e a cultura deste nosso novo país.

E mais importante que tudo é estar preparado e consciente que uma mudança de país acarreta medos, angustias, excitação e que a estes sentimentos serão expressos através dos comportamentos. Estar preparado para aceitar os momentos de tristeza e de revolta e manter sempre o diálogo aberto por forma a que a criança/adolescente saiba que os seus sentimentos são valorizados e respeitados.

É igualmente importante a forma como nós pais reagimos à mudança e seja qual for o motivo para a tomada de decisão deveremos encará-la com entusiasmo e de forma positiva. Mais do que nunca, num novo pais, somos a sua rede de suporte, uma rede que eles precisam de sentir que está bem segura e que não os irá deixar cair.

 

Tirado daqui:

https://viveremlondresuk.wordpress.com/2013/08/18/mudar-de-pais-com-criancas/

 

27.10.17

SISTEMA DE ENSINO EM INGLATERRA III

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Como escolher a escola

A primeira coisa a fazer para inscrever uma criança na escola é escolher a escola. Para quem chega de novo esta pode ser uma tarefa confusa e angustiante.

Esperamos que este post seja uma ajuda nessa tarefa uma vez que sintetiza a informação necessária para uma escolha mais informada.

As escolas são classificadas de acordo com o modelo de gestão. Assim, os modelos mais comuns são os seguintes:

  • Community schools – geridas exclusivamente pela a autoridade local.
  • Foundation Schools – são geridas por um corpo directivo sobre o qual recai a responsabilidade de todas as decisões. São, à partida, escolas mais independentes.
  • Academies – são geridas por corpo directivo indenpendente da autoridade local e podem ter um curriculum diferente do Curriculum nacional.
  • Voluntary-aided schools – são escolas normalmente ligadas a uma Igreja. Tem um corpo directivo e o edificio e terreno da escola são propriedade da Igreja ou associação de caridade. Há muitas vezes um critério de entrada como ser crente/praticante de determinada igreja.
  • Grammar schools – podem ser geridas pela autoridade local, por uma fundação ou um Fundo. O acesso a estas escolas é selectivo ou seja, o acesso é feito de acordo com a capacidade académica dos alunos ou resultados nos seus exames de entrada.

A escolha da escola é uma questão importante aqui em Londres. Os pais dedicam bastante tempo e energia nesta escolha. Fazem visitas, têm entrevistas com os directores da escola, consultam as avaliaçṍes e partilham as opiniões entre eles.

A escolha da escola é de tal forma importante que muitas familias mudam de casa por forma a estarem na área de influência da escola. Um dos grandes critérios de admissão utilizado pelas escola é precisamente a proximidade entre casa e escola.

Como escolher então a escola? Aconselho a seguirem dois critérios, o primeiro a proximidade e o segundo o resultado na avaliação da Ofsted (Office for Standards in Education).

A Ofsted é o organismo responsável pela qualidade dos serviços prestados ao nível da educação. Avalia não só as escolas, como também as creches, amas e os serviços de educação para adultos.

As escolas são avaliadas de através de uma inspecção realizada pelo Ofsted da qual resulta a atribuição de uma classificação. Neste momento existem quatro classificações: Excelente (Oustanding), Bom (Good), Requer Melhoria (Requires Improvement) e Inadequado (Inadequate). As escolas que fiquem nas duas últimas classificações serão objecto de uma avaliação continua. Os resultados desta avaliação estão disponíveis para consulta, quer na página das próprias escolas quer no site da ofsted.

Podemos também avaliar a escola através dos resultados obtidos nos exames. Isto é importante pois há escolas cujo o último relatório ofsted pode não ter sido bom ou excelente, mas que apresenta melhorias que se reflectem nos resultados dos exames.

Apesar da quantidade de informação disponível, para quem reside há pouco tempo em Londres não é fácil a escolha. Mas fiquem tranquilos pois consideramos que a qualidade das escolas é elevada assim como é são os critérios de avaliação. As escolas trabalham sempre para se classificarem como excelentes.

Assim, para escolher a escola há que:

  • Pesquisar quais as escolas mais perto quer a pé ou por transporte. A pesquisa das escola pode ser feita aqui
  • Consultar os sites de cada escola.
  • Ler o relatório da ofsted
  • Visitar a escola. Durante o periodo de inscrição as escolas promovem open-days nos quais as familias podem visitar a escola e conhcer os directores. Fora deste prazo, as escola costumam facilitar visitas, o melhor é contactar a escola.
  • Se conhecerem alguém na área perguntar e pedir opinião sobre as escolas.

 

Tirado daqui:

https://viveremlondresuk.wordpress.com/2012/11/08/como-escolher-a-escola/

 

24.10.17

SISTEMA DE ENSINO EM INGLATERRA II

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INSCRIÇÃO NA ESCOLA EM INGLATERRA

 

Tal como em Portugal há dois momentos em que é necessário fazer a inscrição na escola. O primeiro aquando da entrada na primária, que é aos 5 anos e para o que se chama de reception year (corresponde à pré-primária).

O segundo momento de inscrição acontece na passagem para a secundária, que aqui é no 7º ano.

Atenção que a inscrição é feita  tendo em conta o ano de nascimento e não o ano escolar que a crianças frequentava em Portugal. Pode parecer estranho, mas aqui em Inglaterra não existem retenções (chumbos) assim as crianças frequentam o ano que corresponde à sua idade.

 

Os prazos para as inscrições são:

  • Escola primária – 31 de Janeiro no ano de entrada. Por exemplo para as crianças que fazem 5 anos entre Setembro de 2016 e Agosto de 2017, as inscrições são feitas até 31 de Janeiro de 2016. (terminado).
  • Escola Secundária – 31 de Outubro do ano anterior à entrada no 7º ano. Para quem faz 12 anos entre Setembro de 2018 e Agosto de 2019, o prazo termina em 31 Outubro de 2017.

 

Inscrições dentro do prazo

As inscrições dentro do prazo fazem-se atráves do portal e-admission. É necessário registar-se e depois completar a aplicação. Antes de completar é importante escolher quatro escolas da nossa preferência e saber se alguma delas tem requesitos de entrada. Ver como escolher a escola.

Para a escola secundária no dia 01 de Março são conhecidos os resultados. Os pais recebem em casa uma carta a informar qual a escola que nos ofereceu vaga. É esta a terminologia, após a oferta é necessário responder se aceitamos ou não. Mesmo que a vaga oferecida não tenha sido da escola que colocámos como primeira opção, é aconselhável aceitar, mas referir que desejamos permanecer em lista de espera para a escola da primeira opção. Assim mais tarde poderemos ter vaga nessa escola.

Para a escola primária as cartas são enviadas no dia 17 de Abril e aplicam-se as mesmas regras acima mencionadas.

Se não tivermos recebido nenhuma oferta das escolas que escolhermos, podemos sempre contestar a decisão. Existe para este efeito um orgão independente que analisa estas reclamações. Na carta que recebemos é explicado todo o processo bem como os passos a tomar.

 

 

Inscrições fora do prazo.

As inscrições fora do prazo são feitas através da autoridade local (Council) da nossa residência e são denominadas como in-year school admissions. Alguns Council têm disponível online o formulário que deve ser preenchido e entregue pessoalmente ou enviado pelo correio.

Para quem faz inscrição fora do prazo o mais indicado a fazer é aceitar a vaga que nos oferecem. Pode ainda dar-se o caso de nenhuma das escolas que escolhemos ter vagas, nessa altura o Council informa quais as escola que têm para que possamos escolher entre essas. Tal como nas inscrições dentro do prazo, podemos permanecer em lista para a escola de primeira opção e ficar a aguardar que a mesma tenha vaga.

 

Retirado daqui:

https://viveremlondresuk.wordpress.com/2012/11/09/inscricao-na-escola-2/

 

31.08.17

CALENDÁRIO ESCOLAR 2017-2018

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O calendário escolar de 2017-2018 já tem datas, mesmo a tempo das famílias se organizarem. Consulte o calendário escolar do ensino básico e secundário português para o ano letivo de 2017-2018.

Neste ano letivo, e ao contrário dos anos anteriores, o calendário escolar será o mesmo para os ensinos pré-escolar, básico e secundário.

Calendário Pré-Escolar, Básico e Secundário

1º Período
Início: 8-13 Setembro 2017
Término: 15 Dezembro 2017

2º Período
Início: 3 de Janeiro 2018
Término: 23 de Março 2018

3º Período
Início: 9 de Abril 2018
Término:
6 Junho 2018 – alunos do 9º, 11º e 12º anos.
15 Junho 2018 – alunos do 5º, 6º, 7º, 8º e 10º anos.
22 Junho 2018 – alunos dos 1º, 2º, 3º e 4º anos.

Férias (Interrupções das atividades letivas)

  • Natal: 16 de Dezembro de 2017 a 2 de Janeiro de 2018
  • Carnaval: 12 e 13 de Fevereiro de 2018
  • Páscoa: 24 de Março de 2018 a 8 de Abril de 2018

Datas de Provas e Exames

Provas de Aferição do 2º Ano

  • Português – 15 de Junho 2018
  • Matemática – 18 de Junho 2018
  • Estudo do Meio – 18 de Junho 2018
  • Expressões Artísticas – 2-10 Maio 2018
  • Expressões Físico Motoras – 2-10 Maio 2018

Provas de Aferição do 5º Ano

  • Português – 8 de Junho 2018
  • Educação Musical – 21-30 Maio 2018
  • Educação Visual e Tecnológica – 21-30 Maio 2018

Provas de Aferição do 8º Ano

  • Educação Visual – 21 Maio-5 Junho 2018
  • Educação Física – 8 de Junho 2018
  • Matemática – 12 de Junho 2018

Provas Finais do 9º Ano

  • Português (Língua não materna) – 19 de Junho 2018
  • Português – 22 de Junho 2018
  • Matemática – 27 de Junho 2018

Exames Nacionais do 11º Ano

  • Filosofia – 18 Junho 2018
  • Latim – 19 Junho 2018
  • Física e Química – 21 de Junho 2018
  • Geografia – 21 de Junho 2018
  • História da Cultura e das Artes – 21 de Junho 2018
  • Matemática – 25 de Junho 2018
  • Biologia e Geologia – 26 de Junho 2018
  • Economia – 26 de Junho 2018
  • Inglês – 26 de Junho 2018
  • Francês – 26 de Junho 2018
  • Espanhol – 26 de Junho 2018
  • Alemão – 26 de Junho 2018
  • Geometria Descritiva – 27 de Junho 2018
  • Literatura Portuguesa – 27 de Junho 2018

Exames Nacionais do 12º Ano

  • Português – 19 de Junho 2018
  • Desenho A– 22 de Junho 2018
  • História A – 22 de Junho 2018
  • História B – 22 de Junho 2018
  • Matemática A – 25 de Junho 2018

Preparar o novo ano letivo implica adquirir livros escolares e material escolar adequado ao ano que a criança está a frequentar. Opte por comprar online ou usado para poupar no orçamento!

(Veja o post sobre o Movimento de Reutilização de Livros Escolares)

Se o seu filho está a ter dificuldades em escolher o que quer estudar sugerimos que faça o teste de Orientação Vocacional. Com este teste online gratuito pode ter uma ideia de profissões adequadas ao seu potencial: http://testemais.com/teste-vocacional/

 

 

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