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Ana Ribeiro
Tlm: 914625103
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Quando um suíço viaja ao estrangeiro, especialmente a países onde os salários são consideravelmente menores, se alguém pergunta quanto ganha, a tendência é dele procurar mudar de assunto. Como entender que um salário de cinco ou seis mil euros não seja comparável com mil ou dois mil recebidos pelo seu interlocutor?
Examinemos mais de perto o custo de vida dos suíços com base na pesquisa de orçamentos familiares realizada pelo Departamento Federal de Estatísticas (BFS, na sigla em alemão).
O senhor Meier é o nosso suíço “padrão”. Ele vive só, tem 30 anos, trabalha como técnico administrativo e ganha exatamente o salário médio de uma pessoa sozinha no país, ou seja, 6.250 francos por mês (5.450 euros). Trata-se, obviamente, de um valor hipotético, uma média, já que as diferenças são consideráveis segundo as profissões e regiões do país. Um técnico administrativo não ganha o mesmo salário em Zurique ou em Lugano. Em Zurique, por exemplo, segundo a calculadora de salários do governo suíço, o Sr. Meier, que trabalha em uma empresa no setor financeiro, poderia ganhar mais de sete mil francos por mês. Já no Ticino, o salário para a mesma ocupação seria mil francos mais baixo.
Segurança social, aluguer e impostos
No fim do mês, o Sr. Meier receberá apenas 6.260 francos na sua conta bancária. Dessa soma, 550 francos são descontados para a previdência, seguro-desemprego, seguro-acidente e o chamado “segundo pilar”, que é a previdência privada (para saber mais sobre o sistema social na Suíça clique aqui). No final, o empregado terá uma renda líquida de 5.700 francos.
Uma vez que o salário chegou na conta, o Sr. Meier devera também pagar seus impostos. Ao contrário de muitos outros países, esses impostos não são deduzidos diretamente do salário, mas sim cobrados posteriormente. No seu caso, ele será de 850 francos por mês. Lá também, é preciso notar que a situação varia de um cantão ao outro (para compreender como funciona o sistema fiscal suíço, clique aqui).
Finalmente chegamos aos custos de habitação. Estes também devem ser deduzidos da renda líquida: aluguel, eletricidade, aquecimento, água, taxa de lixo e mais outras. As despesas mensais? Aproximadamente 1.250 francos se o apartamento alugado for pequeno. Mas se a pessoa quer uma casa um pouco maior, então é preciso acrescentar 500 francos ou mais na conta. Os suíços que vivem nas grandes cidades como Zurique e Genebra enfrentam alugueis exorbitantes: um apartamento de dois quartos, sala e cozinha pode rapidamente custar mais de dois mil francos ao mês.
Uma conta salgada: o seguro de saúde
Dentre outros custos fixos, não podemos esquecer o seguro de saúde, obrigatório na Suíça. Ele tem um grande impacto no orçamento familiar. Em média, uma pessoa gasta 330 francos por mês. Se ela é casada – esse não é o caso do Sr. Meier – a soma se multiplica por dois (infelizmente não há um desconto de família). E para cada criança com até 18 anos de idade é preciso também pagar o seguro, porém um valor menor. Uma família com duas crianças gasta aproximadamente por mês pouco mais de 1000 francos com o seguro de saúde.
Agora chegamos a outros seguros. Contrariamente a muitas pessoas na Suíça, o Sr. Meia não tem todo os seguros possíveis e imagináveis. Ele se contenta com o mínimo: seguro de responsabilidade civil por danos (obrigatório em alguns casos) e seguro de carro, que somam umas boas centenas de francos.
Na lista de despesas fixas ainda entram as telecomunicações. Entre a taxa de rádio e televisão (obrigatória na Suíça), assinatura de televisão à cabo ou satélite, ou ainda os serviços de telefonia fixa e móvel, a conta soma aproximadamente 150 francos por mês.
Despesas variadas
Finalmente, uma vez todas as contas pagas, ainda sobram três mil francos na carteira do Sr. Meier. Um valor considerável, dirão alguns. Porém não levamos ainda em conta as despesas de transporte, que chegam em média (entre combustível, amortização do veículo, consertos, assinaturas e bilhetes de ônibus e trem) a 460 francos por mês.
Depois, não podemos esquecer o corpo e o espirito. Comprar nos supermercado suíços é muito mais caro do que na Itália, França ou Alemanha. O preço da carne, por exemplo, é 152% mais elevado do que a média dos países da União Europeia. Já roupas são 34% mais caras.
Segundo os dados do Departamento Federal de Estatísticas, uma pessoa gasta em média 450 francos em alimentos e bebidas, 130 em roupas e calçados e 300 em móveis e artigos de limpeza e higiene pessoal.
Meio milhão de pobres
Se os gêneros alimentícios são caros, as contas no restaurante é que deixam os clientes desesperados. Para uma pizza, uma cerveja e um café, ele precisa tirar do bolso pelo menos 30 francos. Ao se basear no Índice Big MacLink externo, descobrimos que o famoso sanduíche custa 4,80 dólares na Itália, 5,30 dólares nos Estados Unidos e, na Suíça, 6,74 dólares, o maior valor nessa classificação um pouco especial. Assim, para restaurante e diversão, as despesas médias estariam na base de 700 francos por mês.
Esse cálculo hipotético não leva, porém, em consideração algumas despesas. Por exemplo, que uma pessoa gasta em média 215 francos por mês com presentes, coquetéis e jantares oferecidos a amigos. Como o Sr. Meier é conhecido por ser pão-duro, não incluímos essa quantia no nosso cálculo. Também não incluímos possíveis pensões alimentícias pagas aos filhos que vivem com a ex-mulher ou o seguro de vida (360 francos em média).
O Sr. Meier se considera uma pessoa de sorte. Ele tem um bom emprego e, depois de pagar todas as despesas fixas e variáveis, ainda sobram 850 francos para gastar até o final do mês. Porém basta fazer algumas modificações como, por exemplo, alugar um apartamento um pouco maior ou nascer outro filho, para chegar à conclusão que um salário de 6.250 francos por mês não permite a vida de príncipe.
O importante é saber que uma grande parte da população na Suíça sonharia em ter o salário do Sr. Meier. Da população atual de oito milhões de habitantes, meio milhão seriam considerados pobres e outro meio milhão, pessoas expostas ao risco de empobrecer.
Este artigo está no site www.swissinfo.ch – O portal suíço de notícias e informações, em dez idiomas.
Apesar de tudo este é, ainda, um método de recrutamento ao qual não estamos inteiramente familiarizados. Para que não surjam dúvidas quanto ao procedimento mais adequado a adoptar, vamos dar-lhe algumas dicas a ter em conta na sua entrevista via Skype ou por telefone.
O primeiro elemento de avaliação ao qual um entrevistador terá acesso será o seu endereço de Skype. Por isso o seu endereço e a sua foto de apresentação deverão transmitir alguma maturidade e seriedade. Escolha algo pessoal e discreto, que não levante quaisquer tipos de dúvidas a respeito do seu carácter e/ou competências profissionais.
Tal como numa entrevista presencial, o vestuário será sempre encarado como um factor de grande importância por parte do entrevistador. Esqueça que está em casa e evite apresentar-se de forma demasiado “confortável” ou desleixada. Escolha peças de roupa profissional e formal para não causar uma má impressão.
Arrume bem a divisão da casa onde vai realizar a entrevista através do computador. Não tenha distracções de fundo e escolha um local bem iluminado.
4. Evite interrupções
Certifique-se de que não será interrompido por nada nem ninguém durante a entrevista, seja um familiar ou um animal de estimação. Escolha, então, uma hora em que saiba que vai ter total privacidade e concentração.
Para que a conversa durante a entrevista decorra da forma fluída, estável e sem interrupções é fundamental que a sua internet e o seu computador estejam a funcionar em perfeitas condições. Certifique-se que a internet não tem quebras e apresenta uma velocidade aceitável e use um microfone de boa qualidade.
Uma boa preparação inclui saber o máximo possível sobre a empresa e o cargo para o qual se está a candidatar. Por isso faça uma pesquisa aprofundada e certifique-se que está bem informado sobre todos os detalhes relacionados com a empresa e o emprego em causa.
Durante a entrevista tenha ao seu alcance o CV, assim como qualquer outro documento pessoal que lhe possa ser pedido pelo entrevistador. Este detalhe é importante para não atrasar a entrevista e não causar uma má impressão.
Somos uma Empresa especializada na Formalização de processos na obtenção de todo o tipo de Vistos que dispõe de profissionais com vários anos de Experiência ao Serviço de Empresas, Agências de Viagens e de Particulares.
Trabalhamos no Porto com as Missões Consulares de Angola / Moçambique / S.Tomé / Cabo Verde e Nepal.
Para Angola tratamos de Vistos Ordinários / Turismo / Curta-duração / Investidor / Trabalho / Residência Temporária e de Fixação de Residência.
Possuimos Representação em Luanda (Angola).
Através de nossa representação em Lisboa também tratamos de Vistos para a Argélia / China / India e Rússia.
Fazemos a entrega para Autenticações de Documentos no Ministério dos Negócios Estrangeiros e nos Consulados recorrendo ao Serviço dos nossos Estafetas.
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Visto várias pessoas já me terem pedido informações sobre como encontrar casa em Londres decidi criar um post exclusivamente dedicado a fornecer todas as informações para quem está a pensar vir para cá viver, quais os passos a tomar e dicas essenciais para encontrar boa acomodação ao mais baixo preço.
Se já sabem a data em que vêm morar para Londres o primeiro passo é fazerem uma busca na Internet em websites específicos para tal. Esqueçam a ideia de procurarem casas anunciadas nos jornais quando chegarem cá ou de irem a agências imobiliárias. Eu experimentei de tudo e sem duvida a procura pela net é a mais aconselhável e onde se encontram melhores casas aos melhores preços. A partir da pesquisa na Internet também podem encontrar muitas agências imobiliárias a anunciar casas se este fôr o vosso método preferido. A pesquisa será muito mais rápida e eficiente online do que indo a pé de imobiliária em imobiliária.
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Ler mais aqui:
http://tugaemlondres.blogs.sapo.pt/4299.html
Quando planeamos uma mudança de país surgem milhares dúvidas mas para quem é pai ou mãe há uma questão que se impõe perante todas as outras e implica uma série de outras questões: E as crianças? Como elas vão reagir? Será que se vão adaptar? Conseguirão aprender outra lingua? etc.
De tudo o que li e das experiências pessoais que fui ouvindo um facto parece unânime, independentemente das dificuldades uma mudança de país, de cultura e a aprendizagem de uma nova lingua é quase sempre sentida como positiva, como um acontecimento importante que acrescentou valor nas suas vidas e que lhes deu novas ferramentas.
As crianças reagem à mudança de país de forma diferente consoante a idade, a personalidade e obviamente que têm uma relação directa com a forma como nós pais reagimos.
Quanto mais nova for a criança mais fácil se torna a adaptação. Até aos 3/4 anos de idade mudar de país pode ter pouco impacto na criança uma vez que o seu mundo social se limita aos seus pais, irmãos e família mais próxima. Há no entanto mudanças para as quais devemos estar consciente para melhor responder. Por exemplo há sempre a alteração do espaço fisico, mudança de algumas rotinas, introdução de uma nova lingua e alteração e/ou diminuição das interacções familiares e sociais.
Entre os 4 e 9 anos haverá alguns desafios pois a criança tem uma maior consciência do mundo que a rodeia e é nesta idade que começa a estabelecer as primeiras amizades fora da esfera familiar. Como é a idade dos porquês muitas questões podem surgir e é importante saber responder dando o máximo de segurança possivel. É necessário ter cuidado ao partilhar as nossas angustias ou sentimentos negativos pois nesta idade as crianças absorvem tudo. Se sentirem que nós pais estamos em pânico ou que estamos tristes também elas ficarão em pânico e/ou tristes. Com isto não quero dizer que devemos só falar das coisas boas mas devemos tentar falar dos desafios e de como pensamos ultrapassá-los, por exemplo dizer que irão sentir saudades mas que poderão sempre falar com a familia por telefone ou skype.
É apartir dos 9 anos que a mudança para um outro pais (ou mesmo de cidade) se torna mais complicada. A criança começa a estabelecer fortes laços de amizades que se vão tornando cada vez mais importantes nas suas vidas. É o movimento de independência, é começo da procura da identidade fora do seio familiar. Assim uma mudança pode ser sentida com grande angustia e medo. Claro está que depende muito da personalidade da criança, se é extrovertida ou não, se tem facilidade em fazer novas amizades, a sua curiosidade pelo novo, como reage aos desafios. Para minimizar o impacto é importante envolvê-los no processo de mudança o mais cedo possível e ser o mais honesto e aberto possível.
A adolescência é considerada a idade mais dificil para a mudança de país, podendo existir por parte do adolescente oposição à decisão. Os amigos e a sua rede social tornam-se o centro da sua vida, pelo que a ideia de deixá-los é sentido quase como uma perda de si próprio. É também a idade onde aprovação social é muito importante e por isso o receio de não ser aceite na nova cidade, na nova escola, nos novos grupos é grande. Ser dificil não implica necessariamente que é impossivel, pois os adolescentes tem uma enorme capacidade de compreensão e poderão facilmente, dependendo do que motiva a mudança, entender as razões e estar aberto a essa mudança. Poderão encarar como um grande desafio e até um privilégio ir viver para outro pais. Uma vez mais depende da sua personalidade e da forma como nós pais introduzimos esta decisão.
Deixo algumas dicas, tiradas de vários sites e da experiência própria, para ajudar as crianças e vocês pais aquando da mudança para um novo país.
Antes da partida
Aquando da chegada
Após o período de mudança
E mais importante que tudo é estar preparado e consciente que uma mudança de país acarreta medos, angustias, excitação e que a estes sentimentos serão expressos através dos comportamentos. Estar preparado para aceitar os momentos de tristeza e de revolta e manter sempre o diálogo aberto por forma a que a criança/adolescente saiba que os seus sentimentos são valorizados e respeitados.
É igualmente importante a forma como nós pais reagimos à mudança e seja qual for o motivo para a tomada de decisão deveremos encará-la com entusiasmo e de forma positiva. Mais do que nunca, num novo pais, somos a sua rede de suporte, uma rede que eles precisam de sentir que está bem segura e que não os irá deixar cair.
Tirado daqui:
https://viveremlondresuk.wordpress.com/2013/08/18/mudar-de-pais-com-criancas/
Todas as pessoas que trabalham no Reino Unido são obrigadas a ter um número da segurança social – National Insurance Number (NI).
Para se inscrever é necessário ligar para o Jobcenter Plus Application Line (0845 600 0643) e marcar uma entrevista para o Jobcenter da área de residência. Atenção que não é o mesmo jobcenter no qual nos inscrevemos para a procura de emprego. O tempo de espera penso que é variável, no meu caso a entrevista foi marcada em dois dias. Aquando da marcação da entrevista somos informados de quais os documentos a apresentar, normalmente: cartão de cidadão/passaporte, prova de residência e o contrato de trabalho (se existir). O NI é depois enviado para casa.
A taxa do NI é 12% para quem recebe entre £146 e 817 por semana, ou seja £633 e 3.540 por mês. Acima disto é adicionado uma taxa de 2%.
A saber mais:
Tirado daqui:
https://viveremlondresuk.wordpress.com/2012/10/18/seguranca-social/
Para quem tem filhos o acesso ao sistema de saúde é uma das principais preocupações.
Como fazer se o meu filhos ficar doente? Terá direito a médico de família? Quais são os custos e como aceder aos serviços?
O sistema de saúde é conhecido como NHS (National Health Service) e o acesso é gratuito. Para inscrever bastará saber qual o centro de saúde mais perto (health center) e para isso é só aceder ao site do NHS colocar o código postal.
Não sei se todo os centros funcionam da mesma forma, mas no meu caso foi tudo muito simples. Para me inscrever só precisei de me dirigir ao meu centro de saúde, preencher o formulário e entregar alguns documentos (Cartão de Cidadão, comprovativo de morada). No caso dos adultos foi necessário ainda medir a tensão, pesar e levar urina para análise. No caso das crianças foi necessário deixar o boletim de vacinas para verificarem se estavam actualizadas. Uma vez que o boletim está em Português e com siglas e autocolantes, houve alguma dificuldade em esclarecer. Aconselho por isso antes de virem a pedirem um comprovativo de quais as vacinas tomadas e em que idades.
No que respeita ao acesso, até à data não tive qualquer problema. Quando uma das crianças ficou doente bastou-me ir ao centro e marcar consulta que ficou para o próprio dia. A marcação pode ser feita online ou por telefone.
Os centros de saúde funcionam normalmente apenas os dias de semana e durante o horário de trabalho. No caso de doença e necessidade de aceder a um médico fora destas horas há o NHS direct que diponibiliza uma linha telefónica (semelhante ao saúde24) e um site onde se poderá fazer o despite e se necessário o encaminhamento. Eu utilizei uma vez a linha telefónica e fiquei satisfeita.
Em situações urgentes devemo-nos dirigir directamente ao hospital e/ou ligar o 999 ou 112. O Reino Unido mantém o 999 como o número nacional de emergência e é este que é anunciado e divulgado mas se ligarmos o 112 o resultado é o mesmo.
Tirado daqui
https://viveremlondresuk.wordpress.com/2012/10/22/como-se-inscrever-no-centro-de-saude-em-londres/
A primeira coisa a fazer para inscrever uma criança na escola é escolher a escola. Para quem chega de novo esta pode ser uma tarefa confusa e angustiante.
Esperamos que este post seja uma ajuda nessa tarefa uma vez que sintetiza a informação necessária para uma escolha mais informada.
As escolas são classificadas de acordo com o modelo de gestão. Assim, os modelos mais comuns são os seguintes:
A escolha da escola é uma questão importante aqui em Londres. Os pais dedicam bastante tempo e energia nesta escolha. Fazem visitas, têm entrevistas com os directores da escola, consultam as avaliaçṍes e partilham as opiniões entre eles.
A escolha da escola é de tal forma importante que muitas familias mudam de casa por forma a estarem na área de influência da escola. Um dos grandes critérios de admissão utilizado pelas escola é precisamente a proximidade entre casa e escola.
Como escolher então a escola? Aconselho a seguirem dois critérios, o primeiro a proximidade e o segundo o resultado na avaliação da Ofsted (Office for Standards in Education).
A Ofsted é o organismo responsável pela qualidade dos serviços prestados ao nível da educação. Avalia não só as escolas, como também as creches, amas e os serviços de educação para adultos.
As escolas são avaliadas de através de uma inspecção realizada pelo Ofsted da qual resulta a atribuição de uma classificação. Neste momento existem quatro classificações: Excelente (Oustanding), Bom (Good), Requer Melhoria (Requires Improvement) e Inadequado (Inadequate). As escolas que fiquem nas duas últimas classificações serão objecto de uma avaliação continua. Os resultados desta avaliação estão disponíveis para consulta, quer na página das próprias escolas quer no site da ofsted.
Podemos também avaliar a escola através dos resultados obtidos nos exames. Isto é importante pois há escolas cujo o último relatório ofsted pode não ter sido bom ou excelente, mas que apresenta melhorias que se reflectem nos resultados dos exames.
Apesar da quantidade de informação disponível, para quem reside há pouco tempo em Londres não é fácil a escolha. Mas fiquem tranquilos pois consideramos que a qualidade das escolas é elevada assim como é são os critérios de avaliação. As escolas trabalham sempre para se classificarem como excelentes.
Assim, para escolher a escola há que:
Tirado daqui:
https://viveremlondresuk.wordpress.com/2012/11/08/como-escolher-a-escola/
INSCRIÇÃO NA ESCOLA EM INGLATERRA
Tal como em Portugal há dois momentos em que é necessário fazer a inscrição na escola. O primeiro aquando da entrada na primária, que é aos 5 anos e para o que se chama de reception year (corresponde à pré-primária).
O segundo momento de inscrição acontece na passagem para a secundária, que aqui é no 7º ano.
Atenção que a inscrição é feita tendo em conta o ano de nascimento e não o ano escolar que a crianças frequentava em Portugal. Pode parecer estranho, mas aqui em Inglaterra não existem retenções (chumbos) assim as crianças frequentam o ano que corresponde à sua idade.
Os prazos para as inscrições são:
Inscrições dentro do prazo
As inscrições dentro do prazo fazem-se atráves do portal e-admission. É necessário registar-se e depois completar a aplicação. Antes de completar é importante escolher quatro escolas da nossa preferência e saber se alguma delas tem requesitos de entrada. Ver como escolher a escola.
Para a escola secundária no dia 01 de Março são conhecidos os resultados. Os pais recebem em casa uma carta a informar qual a escola que nos ofereceu vaga. É esta a terminologia, após a oferta é necessário responder se aceitamos ou não. Mesmo que a vaga oferecida não tenha sido da escola que colocámos como primeira opção, é aconselhável aceitar, mas referir que desejamos permanecer em lista de espera para a escola da primeira opção. Assim mais tarde poderemos ter vaga nessa escola.
Para a escola primária as cartas são enviadas no dia 17 de Abril e aplicam-se as mesmas regras acima mencionadas.
Se não tivermos recebido nenhuma oferta das escolas que escolhermos, podemos sempre contestar a decisão. Existe para este efeito um orgão independente que analisa estas reclamações. Na carta que recebemos é explicado todo o processo bem como os passos a tomar.
Inscrições fora do prazo.
As inscrições fora do prazo são feitas através da autoridade local (Council) da nossa residência e são denominadas como in-year school admissions. Alguns Council têm disponível online o formulário que deve ser preenchido e entregue pessoalmente ou enviado pelo correio.
Para quem faz inscrição fora do prazo o mais indicado a fazer é aceitar a vaga que nos oferecem. Pode ainda dar-se o caso de nenhuma das escolas que escolhemos ter vagas, nessa altura o Council informa quais as escola que têm para que possamos escolher entre essas. Tal como nas inscrições dentro do prazo, podemos permanecer em lista para a escola de primeira opção e ficar a aguardar que a mesma tenha vaga.
Retirado daqui:
https://viveremlondresuk.wordpress.com/2012/11/09/inscricao-na-escola-2/
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